Desde que nós entramos na Escola Experimental de Primatas, todos ouvimos falar dos trabalhos sobre Equivalência em macacos-prego, (cada um com uma alternativa mais criativa que a outra para a tal produção de um repertório emergente de equivalência), dos trabalhos de resolução de problemas, com diversos tipos de ferramentas e tarefas. E agora, para os novos ingressantes, também é falado um pouco sobre o bem-estar animal.
Os trabalhos são relatados para a platéia, muitas vezes com detalhes de situações, na maioria das vezes, cômicas, e os personagens centrais das tramas, geralmente não se encontram mais no grupo e viram verdadeiras lendas.
Essas lendas, que acabaram deixando o grupo por diversos motivos, sempre vão ser lembradas, citadas, porque não só fizeram seu papel de alunos ou pesquisadores, mas principalmente porque fizeram parte do grupo em todos os sentidos, desde discussões sobre refinamento de procedimento, ajuda na leitura e indicação de textos, discussões sobre conceitos, conserto e confecção de equipamentos, caronas até o comércio para encontrar as pecinhas necessárias, instalação e manutenção de softwares e hardwares, ajuda na hora do manejo dos sujeitos, na alimentação dos animais nos dias em que o tratador não podia ir, até nos dando momentos de descontração, ao contar das situações hilárias com seus sujeitos que não "queriam" entrar na câmara ou que "roubavam" seus óculos.
Enfim, muitos foram os pesquisadores que passaram pela Escola e deixaram suas marquinhas de "trabalhadores em equipe", amigos, companheiros. Dois, bem recentemente, acabaram de se tornar lendas, Paulo Dillon, que foi fazer Doutorado na Usp e Abraão Fonseca, que foi ser professor em Rondônia. Essa é uma pequena homenagem aos colegas que farão falta, mas que esperamos que progridam cada vez mais. E aos novos colegas que estão chegando, sejam bem vindos! ^^
